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Rendas de novos contratos subiram 10% no 1º trimestre

No 1º trimestre deste ano, verificou-se um aumento homólogo da renda mediana em 23 dos 24 municípios com mais de 100 mil habitantes.

30/06/2025

Rendas de novos contratos subiram 10% no 1º trimestre

A renda mediana dos 23.417 novos contratos de arrendamento até março atingiu 8,22 euros por metro quadrado, um crescimento homólogo de 10%, avançou o Instituto Nacional de Estatística (INE). Quando comparado com o 1º trimestre de 2024, o número de novos contratos de arrendamento diminuiu 10,4%.

Recorde-se que, no último trimestre do ano passado, a renda mediana dos novos contratos de arrendamento para habitação tinha aumentado 9,3%. De acordo com o INE, em relação ao trimestre homólogo, a renda mediana apenas decresceu no Alentejo Central (-0,4%).

As rendas mais elevadas registaram-se na Grande Lisboa (13,16 euros por metro quadrado), Região Autónoma da Madeira (10,44 euros por metro quadrado), Península de Setúbal (10,24 euros por metro quadrado), Algarve (9,92 euros por metro quadrado) e Área Metropolitana do Porto (9,12 euros por metro quadrado).

Até março, verificou-se um aumento homólogo da renda mediana em 23 dos 24 municípios com mais de 100 mil habitantes, destacando-se Gondomar (24,4%) com a maior variação homóloga e Lisboa com a maior renda mediana, embora com uma taxa de variação homóloga (5,1%) inferior à nacional (10,0%).

Braga (-0,9%) foi o único município a apresentar um decréscimo no valor da renda, relativamente ao trimestre homólogo. De acordo com o INE, 16 dos 24 municípios com mais de 100 mil habitantes apresentaram taxas de variação homóloga do número de novos contratos superiores ao valor nacional (-10,4%), destacando-se Barcelos(4,2%) e Setúbal (3,0%), com as maiores variações.