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Jantar-debate sobre liderança no feminino para celebrar o Dia Internacional da Mulher

No Dia Internacional da Mulher, AColunata Eventos, no Bom Jesus, recebeu o Jantar-Debate sobre Liderança no Feminino, organizado pela AEMinho, que contou com a presença de mais de 150 pessoas.

17/03/2023

Jantar-debate sobre liderança no feminino para celebrar o Dia Internacional da Mulher
liderança no feminino

"Acima de tudo, quisemos marcar este dia com um evento diferente. Enquanto presidente desta associação e empresário, considero que este é um 'não tema', mas a verdade é que ainda há um trabalho a fazer para as mulheres terem o papel que merecem, na sociedade e nas empresas. Vamos trazer o exemplo de quatro mulheres líderes, as suas experiências e percurso até chegar ao topo, que desafios tiveram de superar para estar onde estão e, dessa forma, inspirar a nossa plateia.

O encerramento esteve a cargo do Luís Montenegro, líder do PSD", referiu Ricardo Costa, presidente da AEMinho.

"Só 27% de mulheres estão nos cargos de liderança e decisão nas empresas. O Fórum Económico Mundial diz que apenas em 2095 é que vamos conseguir ter uma situação de igualdade entre homens e mulheres no mundo empresarial.

Vários estudos indicam que as mulheres nos cargos de liderança tornam as empresas mais competitivas, por isso, não há qualquer razão para a realidade ser oposta", defendeu.

Após o jantar, Paula Mainini (CEO da FEMA), Patrícia Vasconcelos (CEO Caetano Bus), Maria José Fernandes (Presidente do IPCA) e Patrícia Santos (CEO Zome e Associada da WIRE Portugal) partilharam percursos de sucesso, num debate moderado por José Teixeira, Presidente do Grupo dst.

Luís Montenegro, Presidente do PSD, esteve presente e deixou uma mensagem de "respeito e confiança, no papel que as mulheres podem ter no desempenho de funções, sejam elas de que natureza forem e em regime de equidade de género.

Acredito que devemos estar focados e premiar o mérito e o esforço de cada um, sendo certo que há políticas públicas que podem permitir que isso aconteça. Por exemplo, a conciliação da vida familiar com a profissional e o impulso que é preciso dar para haver igualdade salarial - todos os estudos apontam para uma valorização salarial entre 15 e 25% menos, para a mesma função, o que não se compreende", afirmou.